Cloud Connector SAP: conectividade segura para ambientes híbridos corporativos

Cloud Connector SAP: conectividade segura para ambientes híbridos corporativos

No mundo dos ambientes corporativos híbridos, o Cloud Connector SAP é a peça que muitas vezes faz a ponte entre o legado on-premise e as novas capacidades em nuvem — sem abrir mão da segurança, governança ou controle sobre quem vê o quê. Nesta publicação, com visão prática e foco em valor, explicaremos o que é o Cloud Connector SAP, como ele funciona, melhores práticas de arquitetura e segurança, e por que arquitetos e diretores de TI devem considerá-lo como parte central das estratégias de modernização de SAP.

O que é o Cloud Connector SAP e por que ele importa

O Cloud Connector SAP é um agente on-premise que estabelece uma conexão segura entre sistemas locais (por exemplo, SAP S/4HANA, ECC, bancos de dados e APIs internas) e os serviços do SAP Business Technology Platform (BTP). Ele atua como um proxy reverso: o componente local inicia e mantém um túnel TLS seguro até o SAP BTP, evitando a necessidade de abrir portas de entrada na rede interna e permitindo que aplicações em nuvem consumam serviços on-premise com controles finos sobre quais recursos são expostos. 

Subtítulo: Por que o Cloud Connector SAP é essencial em arquiteturas híbridas

A presença do Cloud Connector SAP reduz riscos operacionais e acelera integrações porque permite expor apenas os sistemas e caminhos necessários, aplicar políticas de autorização em nível de recurso e manter a comunicação iniciada de dentro da rede corporativa (modelo reverse-invoke). Em vez de criar VPNs complexas ou abrir múltiplas portas de entrada, o Cloud Connector SAP proporciona um fluxo mais controlado e auditável entre BTP e on-premise. 

Como funciona — arquitetura simplificada

  1. Agente on-premise: o Cloud Connector SAP é instalado em um host local (Windows ou Linux) dentro da rede de perímetro.
  2. Par-pairing: o administrador registra (pareia) o agente com uma subconta do SAP BTP.
  3. Reverse invoke: o agente abre e mantém canais TLS (saída) para a nuvem SAP; a nuvem então “invoca” recursos via esse túnel, sem que a nuvem precise iniciar conexões diretas ao host on-premise.
  4. Controle granular: o mapeamento de recursos permite definir quais caminhos/serviços on-premise ficam disponíveis para cada subconta e aplicativo.
Cloud Connector SAP: conectividade segura para ambientes híbridos corporativos

Instalação, pré-requisitos e portas

O Cloud Connector SAP pode ser instalado em máquinas dedicadas ou em máquinas virtuais dentro da infraestrutura do cliente — normalmente dentro da DMZ ou em um bastion host com acesso controlado ao landscape SAP. Para funcionar corretamente é necessário atender aos pré-requisitos de sistema (Java, permissões, conectividade) e seguir as recomendações oficiais de instalação. Além disso, existem requisitos de firewall e portas que precisam ser configurados (o agente realiza conexões de saída a endpoints do SAP BTP); consultar a documentação oficial sobre portas e regras é essencial para evitar causar brechas ou indisponibilidades. 

Segurança: por que o modelo reverse-invoke reduz superfície de ataque

O padrão reverse-invoke significa que o Cloud Connector SAP inicia as conexões (saída) para a nuvem, o que elimina a necessidade de abrir portas de entrada na rede interna. Com isso: (a) diminui-se a superfície de ataque; (b) facilita-se a aplicação de políticas de filtragem por recurso; e (c) permite auditoria e logging centralizados no BTP. Ainda assim, a segurança depende de boas práticas: segregação de funções, atualização contínua do agente, uso de certificados gerenciados e revisão periódica de quais endpoints on-premise estão expostos via mapeamentos. 

Alta disponibilidade e resiliência

Para ambientes críticos, o Cloud Connector SAP suporta configuração em alta disponibilidade (master/shadow), onde instâncias redundantes sincronizam estado e garantem continuidade em caso de falha de um nó. Projetos que exigem SLAs elevados devem planejar topologia redundant e procedimentos de failover testados. 

Casos de uso práticos e onde o Cloud Connector SAP brilha

  • Extensão de S/4HANA on-premise para serviços BTP (APIs, extensões Fiori, serviços de integração).
  • Integração de dados para analytics em cloud sem replicar todos os dados sensíveis.
  • Exposição controlada de serviços legados para aplicações móveis e portais externos via BTP.
  • Conector padrão para cenários RISE with SAP onde a coexistência entre nuvem e on-premise é necessária.

Boas práticas de governança e operação

  • Inventário e princípio do mínimo privilégio: publique apenas os sistemas/URI estritamente necessários.
  • Patching e lifecycle: mantenha o Cloud Connector SAP sempre atualizado (versões e security patches) e documente janelas de manutenção.
  • Monitoramento: colecione logs e métricas (latência, erros, disponibilidade) e integre ao SIEM/cockpit de operações.
  • Testes de failover: valide o comportamento do modo HA e das rotas de fallback periodicamente.

Erros comuns e como evitá-los

  • Expor mais recursos do que o necessário: leva a riscos e problemas de compliance.
  • Não automatizar configurações de mapeamento: dificulta auditoria e repara-bilidade.
  • Falta de alinhamento com equipe de rede: regras de firewall e proxies mal configurados impedem o pareamento e geram horas de troubleshooting. Consulte sempre as KBs oficiais sobre portas e IPs do BTP.
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Planejando uma migração / integração com Cloud Connector SAP

  1. Mapear sistemas, interfaces e volumes de tráfego.
  2. Definir host(s) para instalar o Cloud Connector SAP (isolar e endurecer).
  3. Configurar mapeamentos de recursos e testar com ambientes sandbox.
  4. Implantar em HA e automatizar monitoramento e alertas.
  5. Revisar políticas de acesso e fazer um exercício de tabletop sobre incidentes.

O Cloud Connector SAP é uma solução madura e recomendada por SAP para cenários híbridos: oferece um modelo seguro e comprovado para expor recursos on-premise a aplicações em BTP sem abrir buracos na rede. Quando bem projetado, ele reduz custos de integração, acelera projetos de extensão de SAP e atende aos requisitos de governança que empresas modernas exigem.

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